domingo, 24 de julho de 2011

Segundo o IBGE, 14,4% dos jovens procuram trabalho e não acham

Por Cristiane Bonfanti

Publicação: 24/07/2011 08:00 Atualização:

A jovem Eliza Regina Alves Matias, 18 anos, não consegue segurar as lágrimas ao conversar sobre sua situação profissional e financeira. Com a oitava série do ensino fundamental incompleta e um bebê de um ano e meio no colo, ela praticamente bate ponto na agência do trabalhador e às portas dos lojistas há um ano. Mas, sem experiência profissional, não tem muitas perspectivas. “O maior problema é não ter estudo. Fico triste porque, na minha infância, faltou tudo, desde roupa até comida. E não quero que meu filho passe por isso”, diz.
Eliza engrossa as estatísticas de um mercado de trabalho que impõe aos jovens barreiras quase intransponíveis. Enquanto o país comemora a queda do desemprego para 6,2%, uma análise dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que a desocupação entre quem tem de 18 e 24 anos voltou a crescer.
A taxa média registrada nas seis principais regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre), que tinha caído de 15% para 13,5% entre abril e maio, saltou para 14,4% em junho, mais que o dobro da média nacional. Em Salvador, a realidade é ainda mais dura: o desemprego entre os jovens nessa faixa etária chega a 21,5%. O único desejo de Eliza é ter a oportunidade do primeiro emprego. “Quero estudar e me qualificar. Mas, para isso, preciso de dinheiro”, diz.
O economista José Márcio Camargo, da Opus Investimentos, observa que, para quem está entrando no mercado de trabalho, não importa o lugar do mundo: as vagas são escassas. A Espanha tem taxa de desemprego média de 20,9%. Entre os jovens com menos de 25 anos, esse índice salta para 44,4%. Em Portugal, é de 28,1%. Na Itália, chega a 28,9%. “Existem várias razões para isso. Uma delas é que o jovem é pouco conhecido no mercado. O empregador não tem informações sobre a produtividade dele e prefere contratar quem está na ativa há mais tempo”, explica Camargo.
A lanterneira Fabiane de Souza Vaz, 24 anos, conhece bem os obstáculos. Depois de ficar um ano e meio desempregada, ela topou o desafio de aprender na oficina de um amigo, onde está há três anos. Mas, com um filho para criar e cursando faculdade de administração à noite, prefere ter um trabalho mais leve, que não a deixe tão cansada ao fim do dia. “Já tentei ser atendente, balconista e vendedora. Pedem experiência. Dizem que vão ligar e nada. Saio de 15 em 15 dias atrás de outra função”, afirma.
Walisson de Sousa Brito, 19 anos, se mudou do interior de Tocantins para o Distrito Federal em busca de melhores condições de trabalho. Na capital, não demorou a encontrar emprego. Mas conseguiu uma vaga para ganhar um salário mínimo, como atendente em supermercado. “A minha experiência é como frentista. Deixei currículos e disseram que iam ligar”, diz.
Na avaliação de José Márcio Camargo, o investimento no ensino seria uma forma de ao menos diminuir as disparidades. Segundo o IBGE, a taxa de desocupação na faixa de quem tem entre um e três anos de estudo é de 3,6%. No recorte de quatro a sete anos, passa para 5,3% e, de oito a 10, para 8,2%. Quando o profissional tem mais de 11 anos de estudo, ela volta a cair, para 6%.
Segundo o especialista, como o empresário não espera muita produtividade de quem tem poucos anos de banco de escola, ele não pensa muito antes de contratar. “No meio, está quem tem nível intermediário em instituições pouco conhecidas. Com a ausência de informações, o entrevistador prefere não efetivar. Entre quem tem curso superior, já há mais dados, e a taxa cai”.
Áreas carentes
Tarcísio Abreu, professor da pós-graduação em Gestão de Negócios do Ibmec Brasília, defende o fortalecimento do ensino profissionalizante. Esses gargalos concentrados em áreas estratégicas no país que sediará a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 ameaçam o crescimento econômico. “Precisamos de profissionais qualificados. As áreas de engenharia e agropecuária são carentes. Mas o processo de formação é a longo prazo”, diz.
Falta de experiência
O gerente executivo de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Emerson Casali, cita o alto custo da contratação como um obstáculo à concessão de emprego aos jovens. “As empresas resistem a contratar pessoas sem experiência, pois há custos adicionais em torná-las aptas ao trabalho. Essa é uma parte do problema. A outra é que as despesas de contratação são as mesmas para quem tem e quem não tem experiência”, exemplifica. Segundo ele, há ainda a questão do tipo de vaga mais ofertada. “Os jovens têm demonstrado pouco interesse por setores com mercado aquecido, como a construção civil”, avalia.

Fonte: Site do Correio Braziliense em 24/07/2011

A maioria dos brasileiros admite a discriminação por cor e raça

 

Ana D'Angelo - Correio Braziliense

Cristiane Bonfanti

Cecília Pinto Coelho - Dired

Publicação: 23/07/2011 08:00 Atualização: 23/07/2011 00:01

A cor da pele ou a raça é determinante no cotidiano das pessoas, principalmente quando o assunto é trabalho. Essa é a percepção dos brasileiros apontada por pesquisada divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ambiente do trabalho, o reconhecimento que existe discriminação é bem maior. Foi o que admitiram 71% dos entrevistados, total maior do que aqueles que consideram que a cor da pele faz diferença no convívio social (65%) e na relação com a polícia e o sistema judiciário (68,3%). O Distrito Federal foi destaque na pesquisa, ao apresentar os maiores percentuais entre as pessoas que reconheceram a existência de racismo em todas as esferas abordadas, exceto relações matrimoniais.

"Já aprendi a levar esse tipo de ocorrência, desde que não seja muito grave. Se formos combater todas as ocasiões, não vamos fazer mais nada da vida", Esmeralda Reis, artesã

O DF apresentou o segundo menor percentual de pessoas que se declaram brancas (29%), frente à média geral de 49% e atrás do Amazonas, com apenas 16,2%. No DF, 41,1% consideram-se negros, pardos ou pretos, conforme a classificação apresentada pelo IBGE na entrevista — percentual maior do que a média geral do levantamento, de 22,7% e dos 24,7% verificados em São Paulo. Segundo o IBGE, 9,14% das pessoas das seis unidades pesquisadas disseram ser negras ou pretas — no DF, foram 11,6%. As demais disseram ser morenas (21,7%, no total geral, e 21,1%, no DF).
A técnica do IBGE Bárbara Cobo Soares afirmou que não é possível dizer que a maioria da população do DF tem preconceito racial, pois a pesquisa não abordou diretamente a questão. O antropólogo e professor da Universidade Brasília (UnB) José Jorge de Carvalho discorda: “Se a maioria dos entrevistados do DF percebe que a cor da pele faz diferença no dia a dia, é sinal de que a discriminação racial é na mesma proporção”.
A artesã Esmeralda Reis conhece bem o que é o preconceito racial. Apesar da pouca idade, sua neta de 9 anos, também negra, já sofreu discriminação na escola onde estuda. “Ela fez uma trança linda, toda colorida, no cabeleireiro. No primeiro dia em que apareceu com ela, um menino de sua turma disse a ela que não tinha cabelos suficientes para usar esse penteado e arrancou sua trança”, lamenta. “Já aprendi a levar esse tipo de ocorrência, desde que não seja muito grave. Se formos combater todas as ocasiões, não vamos fazer mais nada da vida”, afirma.
De acordo com o levantamento, as mulheres foram as que mais reconheceram a existência da discriminação racial: 66,8% delas frente a 60,2% dos homens. Ao se verificar as faixas de idade, constata-se que a cor da pele conta mais entre as pessoas de 15 a 39 anos, na média geral. No Distrito Federal, o destaque é do grupo de pessoas entre 40 e 59 anos, com 79,5% admitindo a influência da cor da pele no cotidiano.

Fonte: Site do Correio Braziliense em 24/07/2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

SOCIEDADE CIVIL NÃO PARTICIPARÁ DA ASSEMBLEIA DO CONANDA

 

Porque a Sociedade Civil não participará da Assembleia do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA – No mês de julho de 2011

Tendo em vista que as dificuldades impostas pelo Governo Federal para a participação da sociedade civil na Assembléia ordinária do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA – programada para julho de 2011, o Fórum Nacional Permanente de Entidades Não Governamentais de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – FNDCA – juntamente com os Conselheiros da Sociedade Civil do CONANDA, expedem o presente ato declaratório.
Desde a instalação, com a realização da primeira Assembléia, em 18 de março de 1993, o CONANDA vem sofrendo uma desestruturação que implicou na redução do seu quadro de pessoal, do espaço físico, e do desrespeito aos encaminhamentos de suas decisões. Além de todas essas ações desestruturantes, os Conselhos, não somente o CONANDA, mas os outros quatro Conselhos vinculados à Secretaria de Direitos Humanos – SDH – da Presidência da República foram surpreendidos, neste ano de 2011 com decisão do Ministério do Orçamento, Planejamento e Gestão, que determinou unilateralmente contingenciamento de recursos e corte de 50% em passagens e diárias.
A posse da Ministra MARIA DO ROSÁRIO NUNES na SDH foi importante, pois trouxe nova esperança ao CONANDA, mas como os problemas vêm de longos anos, a crise estabelecida ocorre durante sua gestão.
O FNDCA com apoio da sociedade civil do CONANDA apresentou, no mês de junho de 2011, à Ministra Chefe da SDH uma carta apontando as deficiências e dificuldades vivenciadas pelo CONANDA apontando ações para resolução dos problemas:
• Recomposição do quadro de pessoal;
• Contratação de consultores e assessores para os grupos de trabalhos e comissões;
• Respeito e encaminhamento às decisões do CONANDA;
• Publicação da atas das reuniões;
• Garantia de participação dos Conselheiros com o retorno do pagamento de diárias.
Foram estabelecidas reuniões de articulação e negociação entre governo, sociedade civil do CONANDA e FNDCA.
Conseguimos avançar em algumas proposições e a SDH se comprometeu a:
• Estrutura física: realizar modificações na estrutura física das salas para melhor acomodação do CONANDA;
• Recursos Humanos: Atualmente o CONANDA conta com quatro técnicos, dois administrativos e uma estagiária. Negociar a contratação de mais dois técnicos para compor a equipe. Em fase de elaboração: Termo de referência – TOR – para contratação do consultor para o Grupo de Trabalho da reforma política e dois assessores para a comissão da IX Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. A empresa para realização da IX Conferência será contratada em 2012, por força de legislação.
• Garantir, como convidados, a participação do FNDCA e um representante da Secretaria Geral da Presidência da república no GT da reforma política (convite que ainda precisa passar pela aprovação da plenária).
• Encaminhar o resumo das atas aprovadas em 2011 para publicação no Diário Oficial da União.

• Diárias: Realizar gestão junto aos órgãos responsáveis pela política para garantir o descontingenciamento dos recursos.
A sociedade Civil do CONANDA se comprometeu a:
• Apoiar todas as ações da SDH que dizem respeito ao fortalecimento da estrutura política, física, administrativa e de recursos humanos do CONANDA;
• Articular com outros conselhos da SDH e conselhos externos para ações conjuntas com proposições ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Secretaria Geral da Presidência da República para o descontingeciamento dos recursos.
• Manter em aberto as negociações com a SDH; O FNDCA se comprometeu a:
• Articular junto aos outros fóruns nacionais ações conjuntas com proposições ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Secretaria Geral da Presidência da República para o descontigenciamento dos recursos e novo marco regulatório do 3º setor.
A sociedade civil do CONANDA retornará às assembléias assim que os compromissos assumidos pela SDH sejam viabilizados.
Brasília, 18 de julho de 2011.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DEFESA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – CNPJ 37.992.856/0001-09 – FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DE ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ENTIDADES QUE COMPÕEM O SECRETARIADO NACIONAL:
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS
Representante: ERIVÃ GARCIA VELASCO – Secretária Nacional
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAGISTRADOS, PROMOTORES DE JUSTIÇA e DEFENSORES PÚLICOS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE – ABMP
Representante: PEDRO OTO DE QUADROS – Secretário Nacional Adjunto
UNIÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO – UCE – MARISTA
Representante: VALDIR GUGIEL – Secretário Nacional de Articulação
ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL
Representante: NELSON JOSÉ PEIXOTO – Secretário Nacional de Finanças
ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS TITULARES DO CONANDA
1. CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES – CUT
Representante: RAIMUNDA NÚBIA LOPES DA SILVA
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAGISTRADOS, PROMOTORES DE
JUSTIÇA e DEFENSORES PÚLICOS DA INFÂNCIA E DA
JUVENTUDE – ABMP
Representante: DIEGO VALE DE MEDEIROS
3. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – OAB
Representante: GLÍCIA THAIS SALMERON DE MIRANDA

4. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL CNBB – PASTORAL DO MENOR
Representante: ANDREA FRANZINI INSPETORIA SÃO JOÃO BOSCO – SALESIANOS
Representante: MIRIAM MARIA JOSÉ DOS SANTOS
6. PASTORAL DA CRIANÇA – ORGANISMO DE AÇÃO SOCIAL DA CNBB
Representante: MARISTELA CIZESKI
7. UBEE - UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ENSINO
Representante: FABIO FEITOSA DA SILVA
8. ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL
Representante: ALEXANDRE CRUZ DE OLIVEIRA
9. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES CRISTÃS DE MOÇOS
Representante: ADRIANO BRITOS
10. FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAEs – FENAPAES
Representante: ARACÉLIA LÚCIA COSTA
11. FEDERAÇÃO NACIONAL DOS EMPREGADOS EM INSTITUIÇÕES BENEFICENTES, RELIGIOSAS E FILANTRÓPICAS – FENATIBREF
Representante: FRANCISCO RODRIGRES CORREA
12. MOVIMENTO NACIONAL DE MENINOS E MENINAS DE RUA
Representante: MARCO ANTÔNIO DA SILVA SOUZA
13. MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS
Representante: CARLOS NICODEMOS
14. SOCIEDADE LITERÁRIA CARITATIVA SANTO AGOSTINHO – SLCSA
Representante: IRALDA CASSOL PEREIRA
ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS SUPLENTES DO CONANDA
15. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA – CONTAG Representante: TANIA MARA DORNELLAS DOS SANTOS
16. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA
Representante: SANDRA AMORIM
17. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Representante: JOSE RUBENS DO AMARAL ZAITUNE
18. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS – ABRATO
Representante: ANA KARINA FRAGOSO MASCARENHAS
19. INSTITUTO BRASILEIRO DE INOVAÇÕES EM SAÚDE SOCIAL – IBISS
Representante: TIANA SENTO-SÉ

20. FUNDAÇÃO ABRINQ PELOS DIREITOS DA CRIANÇA – ABRINQ
Representante: DENISE MARIA CESÁRIO
21. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO
Representante: DENÍLSON BENTO DA COSTA
22. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS
Representante: KENIA AUGUSTA FIGUEIREDO
23. CRIANÇA SEGURA
Representante: ALESSANDRA MARCO FRANCOES
24. FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES PARA VALORIZAÇÃO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Representante: CARLA SIMONE MIRANDA BORGES
25. FUNDAÇÃO ORSA
Representante: PAULA PASSOS FERNANDES DE CARVALHO
26. VISÃO MUNDIAL
Representante: WELINTON PEREIRA DA SILVA
27. ASSOCIAÇÃO BRASILERA DE AUTISMO
Representante: SUELY DE MATTOS FELIPE ALVES
28. FORÇA SINDICAL
Representante: ANTONIO DANTAS

sexta-feira, 8 de julho de 2011

INAUGURADA A CASA DO CONSELHO TUTELAR DE PLANALTINA/DF NESTE 08 DE JULHO/11







“Faltou o giro das crianças a brincar”. Onde estaria o grito contido para o anúncio deste dia que será seguindo de outros 30 marcados de inauguração? “Por que não houve o clamor dos adolescentes do CIAP pelo menos zelo que tiveram em sua infância?”


Essas frases marcaram a conversa testemunhal que tive com os convidados da festa na manhã do dia 08 de julho de 2011. Eu estava lá, misturado com o povo, saudando a todos e registrando o momento. Educadores, agentes de saúde, mais de 7 representantes de Conselhos Tutelares das outras RAs. Nada será como antes. Quebra-se um elo da corrente que reprimia o avanço da PRIORIDADE CRIANÇA no Distrito Federal.
O Secretario da Criança, Dr. Dioclésio Campos , ao lado do Governador e família, rodeado de políticos manifestava -se satisfeito diante dos impeditivos burocráticos vencidos para atender a mobilização dos Conselhos Tutelares. Agora será um depois do outro mais com um prazo que exigirá paciência em dose grande.
O Dr. Renato Rodovalho, Juiz da 1ª Vara da Infância e da Adolescência conversava comigo o “leite derramado”, na perspectiva da redução de danos para aquelas crianças e adolescentes que não tiveram a oportunidade de ter um Conselho Tutelar funcionando a toda prova em suas comunidades.
O Governador sabe como ninguém que o caminho ainda está longe do que a lei exige. Como falava o Coordenador Júlio César do Conselho Tutelar de Planaltina: “A casa é vazia se o espírito de serviço cidadão nos mantiver cativos: sem carro, sem condições de agir e tomar decisões em favor dos direitos das crianças machucadas e sem direitos garantidos”. Parabéns Júlio Cesar!
E para o ápice da festa faltou alguém dizer em bom som. E eu estava preparado para falar se Cerimonial do Governador tivesse chamado o CDCA-DF para o “palanque”:
O Conselho Tutelar é especialíssimo, diriam os latinos “sui generis”.

"Qualquer tentativa de compará-lo a outras instituições não captará sua singularidade. Apesar de estar vinculado administrativamente ao Poder Executivo, não pe um órgão do governo, mas sim um órgão do Estado. Em geral, atende á camada da população desassistida pelas politicas públicas, mas não é um órgão ou setor da assistência social. É responsável por acompanhar crianças de 0 a 12 anos incompletos, autores de ato infracional, mas não é órgão de segurança pública. Apesar de suas determinações possuírem peso de lei, não é um órgão da justiça. A condição do Conselho tutelar como um órgão permanente expressa a preocupação da Convenção Internacional da Criança e do Adolescente da ONU de assegurar aos infanto-juvenis a proteção dos seus direitos de maneira contínua e ininterrupta” (Teoria e Prática dos Conselhos Tutelares e Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente – Editora FIOCRUZ – EAD/ENSP, 2009.)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pré-Conferências de Segurança Alimentar e Nutricional - SAN

 

o Você sabe o que é Segurança Alimentar e Nutricional?

o Será que o Direito Humano à Alimentação Adequada é garantido a todos na região onde você mora?

o Como podemos contribuir para garantir esse direito e ter melhor condição de alimentação para nossas famílias?

o Qual o papel da sociedade civil para garantir esse direito?

o Você conhece os programas de governo para garantir esse direito?

Venha participar da pré-conferência da sua região! Discutiremos esses assuntos para construir propostas de melhoria da situação alimentar e nutricional na sua comunidade.

Sua contribuição é importante e merece ser ouvida!

Veja no verso deste folheto o calendário e os locais das

Pré-Conferências de SAN do Distrito Federal.

Inscrições nas Gerências Regionais de SAN da SEDEST – GDF ou pelo site www.3conferenciadfsan.com.br

Cronograma das Pré-Conferências de Segurança Alimentar e Nutricional do DF

Regiões

Data

Nome do Local

Endereço do Local

Contato do Gerente Regional de Segurança Alimentar e Nutricional

Riacho Fundo, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Candangolândia e

Park Way

2/7/2011 sábado (8h)

Faculdade UNICESP – Recanto das Emas

QD 201 LOTE 01 AE

Josmailton

3399-7632

Mário Sérgio

3434-1169

Ceilândia

2/7/2011 sábado (14h)

Centro de Ensino 02 (CEM 02)

QNM 16 AE

Kleigislene

3373-5154

Sobradinho I e II

7/7/2011 quinta-feira (14h)

Espaço João de Barro (Cose)

QD 06 AE 03

Isabel

3487-5352

Paranoá, Itapõa, Varjão, Lago Norte

9/7/2011 sábado (8h30)

Centro de Ensino Fundamental n°03 Paranoá

QD 26 AE s/n

Lilian e Simone

3369-6350

São Sebastião, Lago Sul e Condomínios

9/7/2011 sábado (14)

Auditório da Sara Nossa Terra

Rua Bela Vista 181, Vila Nova (ao lado do supermercado Megabox)

Delfim

335-2808

Planaltina

14/7/2011 quinta-feira (8h)

Ginásio de Funções

WL Setor Administrativa

Adevaldo

3388-8235

Taguatinga e Vicente Pires e Aguas Claras

16/7/2011 sábado (14h)

Auditório dos Pioneiros – Taguatinga

AE/ Ed. Sede - Praça do Relógio Lt A

Luciane

3354-7923

Estrutural

22/7/2011 sexta-feira (14h)

Centro Comunitário

AE 09 Setor Central sede do CREAS

Francisca

3462-5120

Brazlândia

23/7/2011 sábado (9h)

Salão do CCI

AE 01 Norte lotes K/L

Marisol

3479-2796

Brasília, Vila Planalto, Vila Telebrasília e Granja do Torto, Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste, SIA, Guará I e II

27/7/2011 quarta-feira (8h30)

FEPECS – Brasília

SMHN QD 3 Conj A Bloco 1 Ed. Fepecs - W3 Norte Q 501

(em frente ao Rádio Center)

Francisca

3462-5120

Samambaia

30/7/2011 sábado (9h)

Centro de Ensino Fundamental 619

QS 619 AE Samambaia Norte

Fernando

3357-4665

Santa Maria e Gama

6/8/2011 sábado (13h)

Centro de Ensino Médio n° 01 - Gama

EQ 18/21 AE Setor Leste

Maria José 3394-7254

José Pedro 3484-0092

terça-feira, 5 de julho de 2011

PROGRAMA DE ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL EM NOVOS ESPAÇOS DE DEFESA DE DIREITOS





Abriu-se o segundo semestre de 2011, exatamente no 1º de julho, a sensibilização dos conteúdos da identidade e desenvolvimento da Marca “Aldeias Infantis SOS Brasil” para 10 novos colaboradores dos PAISOS, três estagiárias de Serviços Social e um candidato a colaborador para a função de Coordenador dos serviços de fortalecimento familiar e comunitário do novo espaço do Itapoã, DF (RA adjunto à RA do Paranoá) onde abrimos um subescritório de apoio para a gestão, saindo gradativamente da Asa Norte, enquanto lugar de atendimento direto no meio da classe média alta com suas grandes instituições.

Os 10 novos colaboradores integram o time que fora contratado entre janeiro e junho de 2011, dentro da prática do ONE PROGRAMME, onde atualmente estamos em 4 espaços vitais de serviços. O que antes se denominava de forma centralizada e equivocada de Aldeia SOS de Brasília, é apenas um dos espaços da presença organizacional, que ainda permanece por algum tempo em regime de exceção, considerando que nos atuais tempos de Metodologia de Enfoque Integral e em territórios onde se pode conferir impactos de mudança social, temos que estar onde o mapa de vulnerabilidade social é grande. Segundo a pesquisa Socioeconômica em Territórios de Vulnerabilidade Social do Distrito Social (DIEESE/SEDEST/2010) o Itapoã-Fazendinha tem o maior índice (72,1%) só perdendo com o Setor de Chácaras da RA de Ceilândia (74,2%).

O clima de vibração foi marcante, os novos colaboradores perceberam a grandeza da Missão que pactuam com suas habilidades e profissionalismo, tanto que na avaliação aparecem em destaque os indicador de felicidade, oportunidade e transformação. O sentido desta tríade de qualidades se conjuga como pertencimento, prazer de estar associado e de servir às Famílias, crianças e adolescentes de nosso grupo meta na garantia dos direitos. Como se expressou um dos presentes:



Creio que conhecer a experiência global das Aldeias é extremamente importante para ampliar nosso horizonte criativo e entender que fazemos parte de algo maior e instigante” (Coracy Coelho).

DEFESA DA APRENDIZAGEM JUVENIL DO CESAM OPORTUNIZA ADOLESCENTES DE ENTIDADES PARCEIRAS






O CENTRO SALESIANO DO MENOR – (CESAM-DF), de longa e inegável história de compromisso na priorização de crianças e adolescentes efetiva a inserção na Aprendizagem profissional e dá atenção às crianças que não estão sob os cuidados parentais, na excepcionalidade de afastamento do direito à convivência familiar. Revela-se pelo CESAM uma proposta pedagógica de práticas religiosas na linha da garantia dos Direitos Humanos, sendo que o motor da ação social vem da espiritualidade de São João Bosco, como instituição que sempre priorizou o atendimento em espaços sociais e geográficos onde o Estado chegou tardiamente.

Na Ceilândia-DF, o pioneirismo salesiano confunde-se com as primeiras tramas brasilienses que teceram a Educação de Qualidade, o desenvolvimento de habilidades de crianças em atividades sociais e na ocupação competente de seus PROGRAMAS DE APRENDIZAGEM JUVENIL. Pois nesse início de julho de 2011, mais dois adolescentes atendidos pelas Aldeias Infantis SOS Brasil assinaram contrato de trabalho como aprendizes que agora se juntam a outros 07 outros, num contingente de 1.400 adolescentes aprendizes em mais de 105 entre empresas públicas e particulares.

E na caixa de sugestões e reclamações registrou-se o seguinte elogio: “Agradecemos a grande e inspiradora efetivação de Direitos, que em medida certa na peculiar etapa de desenvolvimento de adolescentes em situação de vulnerabilidade acontece como uma obra cidadã e cristã das maiores no Distrito Federal! Essa Equipe do CESAM sabe que a juventude tem o rosto dignificado que Dom Bosco descobriu. Parabéns!”