Identificava-se no olhar, na postura ética e no consenso construído, desejos múltiplos de mudanças, coisa sagrada que Conselheiros e Conselheiras das Secretarias de Estado permitiam e deixavam que palpitasse o coração na palavra com ousada fidelidade.
O reconhecimento pessoal que cada um fez de sua atuação no Balanço de Gestão explanada pela presidente Milda Moraes, levou o plenário a reconduzi-la à Presidência, sanando equívocos de alternância ocorridos durante a Gestão que findava. Após negociações com esclarecimentos necessários e requeridos foi escolhida a conselheira representante da Secretaria de Educação, Lucíola Marques, para a vice-presidência. Seu currículo de serviços à Educação dos Direitos Humanos nas escolas, seu empreendimento e carisma em favor de professores capacitados e cumpridores do Estatuto da Criança e do Adolescente outorgou-lhe plena aceitação dos presentes, sobretudo dos Conselheiros não eleitos.
Foram entregues Certificados de Participação pelo compromisso de conselheiros da Sociedade Civil em fim de mandato, cuja presença e destaque mereceram o reconhecimento carinhoso e a nossa intensa gratidão: Ilda Peliz (ABRACE) e Coracy Xavante (ASSOCIAÇÃO VIVER).
O ponto de pauta que exigiu avaliação, ponderações e mais acordos, foi a composição dos nomes para as Comissões Temáticas e suas coordenações. Entendeu-se que mais relevante não são as ações individualizadas de cada Comissão, e sim o Plano Estratégico onde as prioridades escolhidas farão cada Comissão se encontrar de forma integral num exemplo de intersetorialidade entre as atribuições do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
Debruçamo-nos no estudo do Termo de Compromisso Inter-Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente que fora publicado por alguns membros do CONANDA, posto que não referendado no 10º Encontro Nacional de Conselhos, foi outro tema de consideração da Plenária. Optamos não assinar, devido a fragilidades que se identificam nos itens que propõe; por exemplo, “o fomento de instâncias de coordenação da Politica de DH de CA na Administração Pública”, o que realmente parece ser redundância ou superposição de atribuições dos próprios Conselhos já existentes como intencionados pela Constituição Federal. Entretanto, valorizou-se a participação na Consulta Pública da presente fase de elaboração do Plano Decenal.
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