Síntese em poesia livre - Palavras de Incidência nas Políticas Públicas – no seguimento das imagens provocadas por Renato Rosendo (Final da manhã do dia 22 de outubro de 2010)
Não se ouve mais nenhuma música. A orquestra jogou-se ao mar, o Titanic do Movimento Social está à devida e estamos todos nos afogando, capturados?
Para escrever esse último capítulo e ter um desfecho diferente faz-se necessário finalizar a autobiografia dos militantes e voltar ao prólogo do Livro da Vida que se classificará como Livro de Auto-Propulsão e não de Auto-Ajuda. Enfim, QUEM SOMOS NO FNDCA?
NÓS, enquanto céticos e esperançosos, somos “icebergs” do movimento social com aqueles que estão abaixo do nível tolerável de água junto aos afogados na onda neoliberal e consumista?
Estamos mesmo como representantes de redes sociais e de interações grupais na capilaridade da vida, lá dentro onde estão os que sobram?
Que tipos de inserção, mergulho, ou diálogo produzimos e existencialmente nos colocamos ombro a ombro com os criminalizados e postos à margem, trancafiados porque rejeitam por rebeldia o paradigma vigente?
Estamos aliançados com os náufragos, remando, nadando e nos debatendo contra a corrente hegemônica?
Somos quem dizemos ser, representando ou substituindo-os no FNDCA?
Eis a questão que nos ousa avançar rumo ao futuro e jamais alongar o presente, endurecer-se contra a flacidez ideológica.
Nelson Peixoto
Aldeias Infantis SOS Brasil
Para escrever esse último capítulo e ter um desfecho diferente faz-se necessário finalizar a autobiografia dos militantes e voltar ao prólogo do Livro da Vida que se classificará como Livro de Auto-Propulsão e não de Auto-Ajuda. Enfim, QUEM SOMOS NO FNDCA?
NÓS, enquanto céticos e esperançosos, somos “icebergs” do movimento social com aqueles que estão abaixo do nível tolerável de água junto aos afogados na onda neoliberal e consumista?
Estamos mesmo como representantes de redes sociais e de interações grupais na capilaridade da vida, lá dentro onde estão os que sobram?
Que tipos de inserção, mergulho, ou diálogo produzimos e existencialmente nos colocamos ombro a ombro com os criminalizados e postos à margem, trancafiados porque rejeitam por rebeldia o paradigma vigente?
Estamos aliançados com os náufragos, remando, nadando e nos debatendo contra a corrente hegemônica?
Somos quem dizemos ser, representando ou substituindo-os no FNDCA?
Eis a questão que nos ousa avançar rumo ao futuro e jamais alongar o presente, endurecer-se contra a flacidez ideológica.
Nelson Peixoto
Aldeias Infantis SOS Brasil
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